desenhar olhos = cliché
Confiro de janela a RODA VIVA que gira piões e mundos.. Ela
tenta me dizer alguma coisa que sou burro demais pra entender, algo como um
ciclo bem redondinho de vida e morte, a dificuldade de encontrar a tangência e
o ponto médio, e a enorme possibilidade de renascer como um grande e gordo BOMBAIM
em outro tempo. Na verdade, ACHO EU que é questão de desaprender algumas
coisas, como a regra da ordem das operações matemáticas, que sempre deixa a
subtração por último. Não dá pra aprender a diminuir antes de tentar somar ou
temos que empilhar sinais de mais até o alto do pé direito? Ou desatentar para
o que quer porque quer nos chamar a atenção na marra. SE BEM QUE subtração e
desatenção são os melhores conselhos que eu posso dar, e isso pode não servir a
ninguém, mas diz muito de mim.
Esqueça o verniz social, dê uma chance ao SOLVENTE nas
relações em que exigem mais tinner do que bons modos. A cortina sobe e o ato é
de um Nosferatu moderno que queima de desgosto por ver seus pares vampirescos
brilhando feito pisca-piscas de um natal desgraçado ao invés de arder com dignidade
sob o sol. A palavra de J.C é sábia e diz que isso é um trabalho para o AQUÉM,
não o além. Abraço!