no sonoite



Sabe o que seria legal? Basear a vida numa história real.
Imitar a arte que imita uma vida muito melhor escrita
que a existência em si, declarar o fim de uma vez por
todas de tamanho overacting, dar um basta nos furos de
roteiro, melhorar na edição o ritmo que por vezes conduz
ao cochilo.


Desse lado de cá (sendo o lado de lá toda
história já ouvida e entendida), o romance
parece fadado a lágrimas com mais ódio
diluído que tristeza líquida, a bravura
esconde uma faceta cenográfica armada
pela bravata, e o tempo é o vilão frio e
meticuloso que se esquiva invicto dos
murros de herois desastrados.