Ainda no ritmo do trago, resolvi aparar a barba
e deixar um discutível CAVANHA. Nesse INTERÍM,
me deparo COMIGO no espelho. Bah, antes, melhor
deixar claro: não sou algo horripilante, nem Narciso.
Me olho no espelho sempre que vou sair de casa,
por não querer chamar atenção, tanto pelo bom
quanto pelo ruim. Mas quando PARO na frente do
espelho e me encaro, não é só meu reflexo que me
mira. É tudo o que eu sei de mim, que consiste num
tanto que pode tornar o TÉTE-À-TÉTE desagradável.
Os pelos recém raspados se juntam à expressão séria
e formam um pequeno redemoinho no ralo, sendo por
fim convencidos pela água a descer rumo a um lugar melhor.
Vejo o outro eu rir feliz pela franqueza de tudo ao redor, nada
encenado, nada visando o agrado ou proveito. O mundo sem a
necessidade de máscaras para a feiúra desde que sincera e
consciente. Não há respostas, nem promessas de cura.
Existe sim uma oportunidade em aberto de se viver com
os males, ainda que seja sem garantias e tudo a combinar.
e formam um pequeno redemoinho no ralo, sendo por
fim convencidos pela água a descer rumo a um lugar melhor.
Vejo o outro eu rir feliz pela franqueza de tudo ao redor, nada
encenado, nada visando o agrado ou proveito. O mundo sem a
necessidade de máscaras para a feiúra desde que sincera e
consciente. Não há respostas, nem promessas de cura.
Existe sim uma oportunidade em aberto de se viver com
os males, ainda que seja sem garantias e tudo a combinar.