Ele era um cara com uma nuvem. Era isso, um
homem comum envolto numa cortina de fumaça.
Não é lá um grande feito, apesar de ser coisa de gibi,
mas prende a atenção de alguns, afinal não era
comum um sujeito andar com um fenômeno
metereológico a tiracolo. Se bem que o efeito não
dura muito, pois uma vez aceita a situação, logo
se chega a conclusão lógica que uma nuvem é
coisa pouca que qualquer brisa dissipa.
Talvez o que valha a pena ser dito a respeito é o gosto
que tudo isso deixa na boca (isso a situação, não a fumaça,
não confunda metáfora com menthol). Eu pensei na palavra
AGRIDOCE, mas isso remete a roqueiros magrelos com
clara propensão a drogas pesadas. Nah, é melhor dizer que
parece uma baita folha de ESCAROLA, amarga e gostosa
pra quem é afeito.
que tudo isso deixa na boca (isso a situação, não a fumaça,
não confunda metáfora com menthol). Eu pensei na palavra
AGRIDOCE, mas isso remete a roqueiros magrelos com
clara propensão a drogas pesadas. Nah, é melhor dizer que
parece uma baita folha de ESCAROLA, amarga e gostosa
pra quem é afeito.