remo ri a rômulo

de rolê pela quebrada, encontro com a má sorte.


Mas ah, bicho! Essa lua assim redondinha e morrendo
de rir das minhas arestas sem aparar, uma grande LAMPARINA
bem feita por ninguém só de bonito, me dá vontade de entender
o que não captei pra sair por aí contando o que não sei. Me dá
vontade de ficar na rua até adquirir de algum jeito streetwise
suficiente pra voltar pra casa sem levar desaforos. Me dá
vontade de uivar e... mentira, uivar não, né! Manterei meus
ganidos baixinhos e escritos entre um gole de cerveja e
uma vida que segue logo ali.


Na sombra da luz escura (?) do luar, vivos e mortos
se alternam com empurrões e tropeços ao pé do ouvido.
Todos com algo a falar, desde alguns que tiram mundos
da ponta de uma caneta até outros que sopram o
encanto do universo junto com o hálito, todos com
entendimento e paciência no olhar.

a hora chora

o dia xinga
o mês cala
o ano entende
a vida faz graça
o tempo...que?

O medo tremeu na base, deu no pé e deixou uma pista no seu rastro:

Valiente no naces, te haces.