domingo de três sábados

i see dead circles


O dia ali, mostrando que era noite, e que
minha risada sem motivo não é motivo para
não olhar a situação com os olhos próprios, olhos
que um dia a terra há de comer e se esquecer.
Outros olhos veem, outra boca ri, tudo com a
benção do sereno e da baixa probabilidade
que engole o blefe e foge da SEIZADA.


Conhecia o milagre, me falaram o nome
do santo, mas entendi errado. O dia sagrado
era sobre a história de como a coragem enterrou
a esperança morta e seguiu adiante, não era?
Me abrace duas vezes, levante da cama e volte
aqui me abraçar de novo, fazendo o favor.
Tá cinza lá fora e a noite promete ser fria.
Tomara que as flores coloridas demais lembrem
pelo menos um pouco minha cor quase descolorida
que dá medo às vezes.