Sobre todo aquele que se disse amor e felicidade
e que deixei escapar - aquilo tudo que só RELOU
na minha pele e fugiu em linhas paralelas, tangentes
e vórtices por saber que não me dou com a geometria;
as coisas que me sorriram de soslaio e, não
correspondidas talvez pelo espanto ou estranheza
da situação, olharam para o outro lado e se
ofereceram a alguém mais atento - hoje
presto minha homenagem não póstuma, mas
sim atrasada e sem sentido, como as coisas que
são minhas tendem a ser.
Penso em como devo ser em algum outro lugar
que não deve existir, nas muitas possibilidades
de futuros da trilha oposta a que escolhi nas
bifurcações do caminho até aqui. Penso a quem
caberia o que me cabe se cá não estivesse.
Penso só por pensar, eu não estou lá, nem ali.
Conto minhas opções em uma mão e me sobram
dedos para segurar um cigarro que não fumo.
que não deve existir, nas muitas possibilidades
de futuros da trilha oposta a que escolhi nas
bifurcações do caminho até aqui. Penso a quem
caberia o que me cabe se cá não estivesse.
Penso só por pensar, eu não estou lá, nem ali.
Conto minhas opções em uma mão e me sobram
dedos para segurar um cigarro que não fumo.
