lá em cima, sou eu

papel opaline+aquarela+lápis de cor+ cabo canaveral


a cabeça, quando fica na lua, acaba
entrando em órbita e caindo na mesmice.
o ideal é subir, subir, subir... sem rotas elípticas e
atração gravitacional, rumo ao estático extático.


porque o chão nada oferece. há que ser
apenas céu, estrelas e coisas sublimes e
quietas que nos lembrem que passamos
rápido demais e isso não importa em nada.
nossa poeira é tão somente poeira.